
Rogério Santos Pereira
Publicado dia 30 de abr de 2021 às 16:14
Vertebrados ectotérmicos e as mudanças climáticas
Vertebrados ectotérmicos e as mudanças climáticas: desafios e respostas

Autor: MELINA RIZZATO VISMARA
Posição: Estudante de doutorado – PPG-BADPI
Financiamento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior – CAPES/INCT ADAPTA
Nota
Resumo
Para que realizem funções especializadas de seus sistemas orgânicos, os animais precisam manter o ambiente interno constante mesmo diante a diversos desafios que são submetidos diariamente, sendo a temperatura corporea um dos fatores que influenciam a homeostase. À medida que esta aumenta, por exemplo, ocasiona a aceleração das reações bioquímicas e, consequentemente, afetando a taxa metabólica, podendo ocasionar alterações fisiologicas e comportamentais dos indivíduos. Em animais ectotérmicos, devido as significativas restrições impostas pela temperatura do ambiente externo, podemos observar inúmeras adaptações desenvolvidas para responder a estas limitações. Dentre estas adaptações, os mecanismos fisiológicos que limitam e ajustam a tolerância ao frio e ao calor, por serem diretamente afetadas por alterações climáticas, recebem o interesse de pesquisadores para verificar o efeito de mudanças climáticas globais sobre a distribuição geográfica de ectotérmicos como quelônios. Considerando a diversidade de quelônios na Amazônia e as previsões climáticas para o final deste século, que ameaçam sua fenologia, estes animais enfrentarão desafios para a termorregulação, podendo responder por meio de ajustes fisiológicos e/ou comportamentais aos distúrbios climáticos. Desta forma, conhecer os possíveis ajustes e limitações é essencial para o desenvolvimento de estratégias de conservação das espécies.
[1]Leitura: Doutorando Alexandre Manoel Kirilo Vergueiro Júnior;
Mestrando Ian Fernandes de Faria
Edição: Doutorando
Renan
Diego Amanajás Lima da Silva