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Rogério Santos Pereira

Rogério Santos Pereira
Publicado dia 17 de mar de 2021 às 18:24

Tolerância à hipóxia em dois ciclídeos amazônicos

Ajustes na respiração mitocondrial e no metabolismo celular resultam das preferências ambientais e distribuição das espécies.

Tolerância à hipóxia em dois ciclídeos amazônicos

Autor: WALDIR HEINRICHS CALDAS

Posição: Estudante de doutorado – PPG GCBEv

Fonte Financiadora: Conselho Nacional de Pesquisa em Qualidade – CNPq/INCT ADAPTA


Resumo


As respostas dos peixes amazônicos à hipóxia parecem estar relacionadas à diversidade de ambientes aquáticos da bacia amazônica, que apresentam drásticas variações diárias e sazonais na concentração de oxigênio dissolvido. Neste trabalho, identificamos como dois ambientes aquáticos diferentes, igarapés e lagos, ditam respostas à hipóxia para duas espécies de ciclídeos, Mesonauta festivus (Figura A) e Aequidens pallidus (Figura B). Nossos resultados mostram que A. pallidus é menos tolerante à hipóxia, pouco regula a respiração mitocondrial e não ativa vias anaeróbicas no fígado. Por outro lado, o M. festivus mostrou uma maior redução na taxa metabólica e ativação do metabolismo anaeróbico. Os resultados observados com A. pallidus trazem à luz a importância da preservação das florestas, nas quais os igarapés abrigam espécies muito especializadas e aclimatadas à normóxia e baixas temperaturas. 


Leitura: Mestranda Júlia Brito Mesquita e Doutoranda Melina Rizzato Vismara.

Edição: Doutorando Renan Diego Amanajás Lima da Silva.