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Rogério Santos Pereira

Rogério Santos Pereira
Publicado dia 08 de abr de 2021 às 19:18

Temperatura elevada agudiza o efeito da hipóxia intermitente

Temperatura elevada agudiza o efeito da hipóxia intermitente em juvenis de tambaqui Colossoma macropomum

Temperatura elevada agudiza o efeito da hipóxia intermitente

 Autor: RENAN DIEGO AMANAJÁS LIMA DA SILVA

Posição: Estudante de doutorado – PPG BADPI

Fonte Financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior – CAPES/INCT ADAPTA

A hipóxia ambiental é um desafio constante aos peixes amazônicos. Sob esta condição adaptações bioquímicas e fisiológicas buscam manter a homeostase. No entanto, a elevação da temperatura sob cenários de mudanças do clima tende a proporcionar a ocorrência deste evento e resultar em prejuízos aos animais. Neste estudo, avaliou-se o efeito da aclimatação à hipóxia intermitente (4-h/dia) em juvenis de Colossoma macropomum (Figura 1) a 31 ºC por 15 dias, e a 35 ºC, por mais 15 dias, em animais com e sem alimentação, sobre o crescimento e indicadores fisiológicos. Os resultados indicaram que a elevação da temperatura agrava os efeitos da hipóxia sobre o crescimento, nas respostas sanguíneas e metabólicas plasmáticas dos animais, principalmente, alimentados. Animais em condições de normóxia e em temperatura elevada perdem eficiência do alimento e aparentam estresse fisiológico para manterem as taxas de crescimento. É necessário diminuir a hipóxia ambiental e propor estratégias em cultivo que assegurem a produção e o máximo desempenho da espécie.

Leitura: Doutorando Alexandre Manoel Kirilo Vergueiro Júnior, Mestrando Ian Fernandes de Faria

Edição:  Adalberto Luis Val, Dr.