
Ana Claudia Oliveira da Silva
Publicado dia 09 de jun de 2021 às 10:00
Absorção e transferência materna de nanopartículas de poliestireno em peixes expostos a ambientes com diferentes temperaturas
Posição: Estudante de Mestrado – PPG-GCBEv Fonte Financiadora: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq/INCT ADAPTA II

Grande quantidade de plástico são consumidas todos os dias e, quando descartados de forma incorreta, podem adentrar nos ambientes aquáticos onde sofrem uma decomposição lenta até serem transformados em partículas plásticas menores (Figura 1) denominadas micro (MPs) (< 5mm) e nanoplásticos (NPs) (< 100 nm). Por serem pequenas e leves, possuem grande facilidade de serem absorvidas e se acumularem em organismos aquáticos, podendo causar alterações fisiológicas e reprodutivas. Estudos anteriores demonstram que os NPs podem ser transferidos entre gerações, mas o mecanismo ainda precisa ser elucidado. Outro fator importante, e que ainda não foi considerado, é a temperatura, e o seu papel no processo de absorção desses materiais. Este trabalho tem como objetivo estudar as consequências da exposição de peixes a nanopartículas de poliestireno (NP PS) em ambientes com diferentes temperaturas, verificando se a temperatura influencia na absorção das NP PS, e se é possível que o NP seja transferido entre gerações por meio de ligação com a vitelogenina. Para isso, efeitos na expressão dessa proteína serão avaliados, e a absorção e distribuição das NP PS será observada com o auxílio de microscopia.